Curadoria Mostra Competitiva Divino Tserewahú

Coletivo Tela Indígena

A Tela Indígena é um coletivo que atua na cidade de Porto Alegre desde 2016 sendo composta por Ana Letícia M. Schweig, Eduardo Schaan, Geórgia de Macedo G. e Marcus Wittmann. O coletivo realiza pesquisa, curadoria e produções culturais junto a realizadores de cinema, artistas visuais e músicos indígenas, além de promover a Mostra de Cinema Tela Indígena, anualmente. Para a curadoria da Mostra Competitiva Divino Tserewahú a Tela Indígena trabalha junto à antropóloga Taily Terena. mostratelaindigena.com.br

Georgia de Macedo Garcia

Graduada em Ciências Jurídicas e Sociais e Mestre em Antropologia Social. Trabalhou junto à organização indígena Comitê Intertribal Memória e Ciência Indígena nos I Jogos Mundiais dos Povos Indígenas, Palmas-TO (2015) e no XV Fórum Permanente Sobre Questões Indígenas na ONU (2016). Trabalha com comunidades Kaingang e Mbyá-Guarani do Rio Grande do Sul. Desde 2016, atua como produtora da Mostra Tela Indígena.

Ana Leticia Meira

Cientista Social e Mestre em Antropologia Social pelo Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da UFRGS. Produtora e Curadora no coletivo Tela Indígena. Formadora da Ação Saberes Indígenas na Escola (UFRGS). Pesquisadora da PARI-c – Plataforma de Antropologia e Respostas Indígenas à COVID-19. Desde 2016, atua como produtora da Mostra Tela Indígena

Eduardo Schaan

Formado em Letras pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), mestre em Antropologia Social pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e especialista em Literatura Brasileira (UFRGS). Foi ministrante de oficinas e curador da Mostra Fotográfica Ore Reko Regua, que recebeu recursos do FAC/RS em 2016. Desde 2016, atua como produtor da Mostra Tela Indígena

Marcus Antonio Schifino Wittmann

Doutorando em Antropologia Social pelo Museu Nacional/UFRJ, Mestre em Antropologia Social pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), formado em História (Licenciatura e Bacharelado) pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS). Desde 2016, atua como produtor da Mostra Tela Indígena.

Taily Terena

Graduada em Ciências Sociais com bacharel em Antropologia na Universidade de Brasília, atua como voluntária no Conselho Nacional de Mulheres Indígenas (onde participa da comissão de Infância e Juventude do ECMIA – Enlace Continental de Mulheres Indígenas das Americas) e no Comitê Intertribal, Memória e Ciência Indígena. Atualmente é mestranda em Antropologia Social pelo Museu Nacional/UFRJ

Rede Cine Flecha

Somos a Rede CineFlecha, formada por coletivos indígenas e articuladores que trabalham com cinema, comunicação e antropologia. A Rede tem o objetivo de fomentar e divulgar as produções audiovisuais de coletivos indígenas e colaboradores e de conectar pessoas e coletivos de diferentes povos e lugares em torno da manifestação e criação de mundos possíveis. redecineflecha.org

Ana Estrela

Antropóloga e documentarista e co-fundadora da Rede CineFlecha,  desenvolve há mais de dez anos oficinas de formação audiovisual, além de vídeos, documentários e pesquisas com os Maxakali/Tikmũ´ũn, da região do Vale do Mucuri, em Minas Gerais. Doutoranda em Antropologia Social na Universidade de São Paulo, estuda a produção audiovisual indígena e já
realizou inúmeros projetos de produção audiovisual, dentre eles a criação do Coletivo de Cinema Maxakali do Pradinho.

André Lopes

Desde 2008, pesquisa, trabalha e convive com os povos Manoki e Myky de Mato Grosso, atuando como antropólogo e documentarista. Participou da formação de realizadores indígenas nos povos Wayana, Apalai, Wajãpi, Tiryó e Guarani, e é co-fundador do coletivo Ijã Mytyli de cinema Manoki e Myky. Doutorando em antropologia social pela USP e pesquisador visitante da NYU, colabora com instituições de cinema indígena, como Wapikoni Mobile e CLACPI. É co-fundador e articulador na Rede CineFlecha e integra a RICAA.

Tipuici Manoki

Mora na aldeia Treze de Maio, na T.I.Irantxe, em Brasnorte-MT, mas já morei em Cuiabá, onde me graduei em Ciências Sociais pela UFMT. Atuei como Agente de Saúde Indígena e professora articuladora da rede estadual de ensino. Atualmente estou cursando mestrado em Antropologia Social na Universidade de São Paulo. Minha pesquisa desde a graduação é sobre a importância da mulher no processo político e ritual do povo Manoki. Atualmente leciono nessa universidade um curso de inverno de Introdução à História Indígena. Uma das minhas paixões é o trabalho com cinema e comunicação popular e indígena. Comecei a trabalhar nas filmagens em 2009, tive que parar por conta dos estudos, mas em 2019 voltei a produzir. Atualmente estou finalizando meu quarto documentário pro coletivo Ijã Mytyli, do qual sou fundadora. O cinema, assim como outras tecnologias que conectam as pessoas, nesse período de pandemia tem sido uma ferramenta muito importante para nós. Por essa razão pretendo continuar apoiando e pesquisando os usos e significados dessa ferramenta para os povos indígenas. Pois o cinema é isso: contar através dos nossos registros as histórias indígenas de existências e resistências.

Ítalo Mongconãnn

Atualmente mestrando em Antropologia Social (PPGAS/UFSC). Especialista em Intermídias Visuais: Cinema pela Universidade Tuiuti do Paraná (UTP/2020). Bacharel em Cinema (UFSC/2018) e em Comunicação Social com habilitação em Publicidade e Propaganda pela Universidade Regional de Blumenau (FURB/2012). Divido a função de mestrando com a de produtor e distribuidor de cinema independente além de desenvolver trabalhos de cinema e fotografia sobre as questões étnicas, em específico com olhar voltado para os povos originários (indígenas), a rua e o outro. Como objetivo profissional pretendo fomentar a arte e a cultura indígena, também, pesquisar e refletir sobre vários processos e aspectos artísticos/culturais. Sou (tele)espectador de várias linguagens como Cinema, Fotografia, Documentário, Animação, Teatro e Televisão. Meus 99% artista e 1% antropólogo esboçam um Etnógrafo Digital, onde através de minhas lentes, escritas e processos criativos posso mostrar meu olhar sobre o mundo em diversas perspectivas.

III FFEP