Júri Oficial

Milena Manfredini – Presidenta do Júri
É cineasta, antropóloga, artista visual e curadora independente. Graduou-se em Antropologia pela PUC-Rio e em Cinema pela Escola de Cinema Darcy Ribeiro. Atualmente realiza sua pesquisa de mestrado no programa de Cultura e Territorialidades da UFF, na linha Fronteiras e Produção de Sentidos. Dirigiu e roteirizou os filmes “Eu Preciso Destas Palavras Escrita” (2017); “Camelôs” (2018); “Guardião dos Caminhos” (2019); “De um lado do Atlântico” (2020) filme idealizado a convite do Instituto Moreira Salles para a chamada IMS Convida; “Mãe Celina de Xangô” (2021); e “Grandes Senhoras” (2022), filme desenvolvido como desdobramento da Residência Artística do Goethe-Institut. Tem participado de residências artísticas e produz videoartes para museus. Recentemente esteve com 4 trabalhos comissionados pelo MAR – Museu de Arte do Rio, na exposição “Crônicas Cariocas”. Atua como curadora em mostras e festivais de cinema e é idealizadora e curadora da Mostra de Cinema Narrativas Negras, projeto voltado à pesquisa, exibição e visibilização das filmografias negras. Também exerce as funções de pesquisadora, professora e consultora no campo audiovisual.

Emílio Domingos – Presidente do Júri
Emílio Domingos é cineasta, antropólogo, pesquisador, roteirista e produtor. Atua na área de documentários. É membro da Academia de Cinema de Hollywood. Graduou-se em Ciências Sociais pela UFRJ com ênfase em Antropologia Visual, Cultura Urbana e Juventude. Mestre pelo Programa de Pós Graduação em Cultura e Territorialidades da UFF. Atualmente, é professor no Departamento de Comunicação – Estudos de Mídia (PUC-RJ); e pesquisador associado ao GRUA, Grupo de Reconhecimento de Universos Artísticos/Audiovisuais, da UFRJ. Foi curador da Mostra Internacional do Filme Etnográfico e do Festival Visões Periféricas. Como diretor, realizou os longas: Favela é Moda, vencedor do prêmio Melhor Longa-metragem Documentário de Voto Popular no Festival do Rio (2019) melhor longa Premio Pierre Verger (2020); Deixa na Régua, vencedor do Prêmio Especial do Júri do Festival do Rio (2016); A Batalha do Passinho; vencedor da Mostra Novos Rumos do Festival do Rio (2012); L.A.P.A., Melhor Filme no Festival Câmera Mundo, na Holanda (2008). Para a TV, foi Diretor Geral da série “Enigma da Energia Escura” com Emicida (GNT), na qual também dirigiu o episódio “Eu Falei Faraó – Cultura e Resistência”. Atualmente, desenvolve seu novo projeto de longa “Black Rio! Black Power!”, sobre os bailes de soul dos anos 1970 no Rio. Como roteirista, além dos seus filmes, escreveu “Gilberto Gil Antologia Vol.1” para o Canal Curta; a série “Anitta: Made in Honório” para a Netflix; o longa “Viva São João”, de Andrucha Waddington; o podcast “No Passinho do Funk” para a Kondzilla/Spotify; a série “Abre Alas, com Agnes Nunes” para o YouTube Originals; o vídeo “Visita Guiada” para a campanha do Mês da Consciência Negra do Google; a série “Romário, o cara” para a HBO; e o podcast No Passinho do Funk para a Kondzilla/Spotify.

David MacDougall
É um cineasta etnográfico e escritor sobre cinema. Ele filmou na África Oriental (To Live with Herds, 1972; a trilogia Turkana Conversations, 1977-81), Austrália, Sardenha e Índia. Seus filmes indianos incluem Photo Wallahs (1991), Under the Palace Wall (2014) e estudos de instituições para crianças, incluindo Doon School Chronicles (2000), SchoolScapes (2007) e Gandhi’s Children (2008). É autor de Transcultural Cinema (Princeton, 1998), The Corporeal Image (Princeton, 2006), The Looking Machine (Manchester, 2019) e The Art of the Observer (Manchester, 2022).
Atualmente é Professor Honorário da Research School of the Humanities & the Arts, Australian National University, onde recentemente dirigiu o projeto “Infância e Modernidade: Perspectivas das Crianças Indianas”.

José da Silva Ribeiro
Licenciado em Filosofia pela Universidade do Porto (1976), graduação em Cine Vídeo pela Escola Superior Artística do Porto (1989), mestre em Comunicação Educacional Multimedia pela Universidade Aberta de Portugal (1993) e doutorado em Ciências Sociais – Antropologia pela Universidade Aberta de Portugal (1998). Foi professor da Universidade Aberta de Portugal. Tem experiência na área de Antropologia, com ênfase em Antropologia Visual, atuando principalmente nos seguintes temas: antropologia visual, antropologia digital, cinema, métodos de investigação em antropologia, interculturalidade e cultura afro-atlântica. Tem realizado trabalho de campo em Portugal, Cabo Verde, Brasil, Argentina e Cuba. Coordenou a Rede Internacional de Cooperação Científica Imagens da Cultura / Cultura das Imagens. Professor visitante da Universidade Mackenzie (Educação, Arte e História da Cultura), da UECE, da UCDJB, da Universidade de Múrcia – Espanha (ERASMUS) e da Universidade de Savoie – França, Universidade de S. Paulo. Entre 2016 e 2019 foi professor visitante da Universidade Federal de Goiás – Faculdade de Artes Visuais e Faculdade de Ciências Sociais. Coordena o Grupo Estudos de Cinema e Narrativas Digitais na AO NORTE – Associação de Produção e Animação Audiovisual e colabora com outros projetos desta Associação. Colabora com diversas Revistas Científicas, Festivais de Cinema, Grupos e Redes de Pesquisa/investigação.

Fernanda Gaia
Diretora, diretora de fotografia, operadora de câmera e roteirista, Fernanda Brito Gaia é uma artista visual paraense que atua há 30 anos com fotografia, dos quais 20 são dedicados ao cinema.
Foi assistente de câmera de grandes nomes do cinema nacional e internacional, trabalhando em mais de 100 produções entre séries, publicidades, vídeo clipes e filmes de grande destaque, como: “Lixo Extraordinário”, que concorreu ao Oscar de melhor documentário em 2011; “Turistas” dirigido John Stockwell; Clipe ” We just dont care” de John Legend, entre outros, além de suas próprias produções independentes.
Nos últimos anos, tem compartilhado seus conhecimentos, ministrando cursos e workshops em eventos de fomento à arte e festivais de cinema.

José Muniz
Membro fundador da Produtora Pé de Figo Filmes, atua como produtor, diretor, roteirista, assistente de fotografia, assistente de filmagem e legendador. É graduado em antropologia com habilitação em antropologia visual (UFPB), mestre e doutorando em antropologia social no PPGA/UFPB e integrante do grupo de pesquisa AVAEDOC. Foi curador da III Mostra Arandu de Filmes Etnográficos, participou com filme/diretor no XII Prêmio Pierre Verger de Filme Etnográfico, 8º e 10º Festival Internacional do Filme Etnográfico, da I Mostra Latino-Americana de Filme Etnográfico, entre outras mostras e festivais. Foi um dos coordenadores no ano de 2020 do projeto financiado pela FUNARTE bolsa Solange Zuniga “Inventários Fotográficos e Preservação Digital de Coleções Antropológicas na Paraíba e no Rio Grande do Sul”. Desenvolve pesquisas na área do cinema documentário, antropologia do cinema, colonialidade, fotografia e memória com utilização da linguagem audiovisual nas produções etnográficas. E atuou como professor substituto na UFPB – Campus IV – Rio Tinto, no curso de graduação/bacharel em Antropologia no ano de 2019.

Ana Estrela
Antropóloga e documentarista e co-fundadora da Rede CineFlecha, desenvolve há mais de dez anos oficinas de formação audiovisual, além de vídeos, documentários e pesquisas com os Maxakali/Tikmũ´ũn, da região do Vale do Mucuri, em Minas Gerais. Doutoranda em Antropologia Social na Universidade de São Paulo, estuda a produção audiovisual indígena e já
realizou inúmeros projetos de produção audiovisual, dentre eles a criação do Coletivo de Cinema Maxakali do Pradinho.

Sávio Stoco
Professor da Universidade Federal do Pará (UFPA), lotado no Instituto de Ciências da Arte – Faculdade de Artes Visuais – curso de licenciatura e bacharelado em Artes Visuais. Professor permanente no Programa de Pós-Graduação em Artes (PPGArtes) da UFPA. Doutor em Meios e Processos Audiovisuais pela Escola de Comunicações e Artes (ECA/USP). Mestre em Artes Visuais pelo Instituto de Artes da Unicamp. Atua no campo da História da Arte na Amazônia, focalizando aspectos do repertório que encaminham-se para o meio ambiente, Arte Indígena e Afro-Brasileira.